1ª sessão - Os hospitais na Idade Média: realidades multifacetadas.
Arnaldo Melo
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Conteúdos Programáticos:
​- Conceitos e realidades: hospitais e albergarias na Idade Média;
- Funções e objetivos;
- Organização e instituições de enquadramento (confrarias);
- Financiamento;
- Funcionamento: utilizadores e cuidadores;
- Edifícios, estruturas materiais e localização.
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Arnaldo Melo é professor Auxiliar com Agregação do Departamento de História do Instituto de Ciências Sociais (ICS), da Universidade do Minho. Investigador do Laboratório de Paisagem, Património e Território (Lab2PT) - Universidade do Minho; Investigador associado do LAMOP – Laboratoire de Médiévistique occidentale de Paris
– Université de Paris 1 Panthèon Sorbonne et CNRS. Doutor em História da Idade Média (2009) pela Universidade do Minho e pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris). Tem-se dedicado em particular ao estudo da sociedade, economia, poderes na cidade medieval; em particular os mesteres; a indústria, artesanato e trabalho nos séculos XIV a XVI.
Destacam-se dos seus estudos:- (2008), “Apontamentos para a história da Confraria dos Sapateiros e Hospital dos Palmeiros nos séculos XIV a XVI”, in Arnaldo Sousa MELO, Henrique Dias e Maria João Oliveira e Silva, Palmeiros e Sapateiros. A Confraria de S. Crispim e S. Crispiniano do Porto (séculos XIV a XVI), Porto, Fio da Palavra Editores, 2008, p. 11-40; (2018), “Entre trabalho ordenado e trabalho livre: regulamentação e organização dos mesteres em Portugal nos séculos XIV e XV”, in Jesus Angel Solorzano Telechea y Arnaldo Sousa Melo (editores), Trabajar en la Ciudad Medieval Europea. XIII Encuentros Internacionales del Medievo (eds. Logroño: Instituto de Estudios Riojanos, 2018, p. 23-37; (2015), “O património imobiliário dos hospitais e confrarias nas cidades medievais portuguesas” in Construir la memoria de la ciudad: Espacios, poderes e identidades en la Edad Media (XII-XV) – II Reunión Científica: Civitas bendita: instituciones religiosas y organizaciones de caridad como encrucijada de las relaciones sociales y de poder en la ciudad medieval. Universidade de Siena, 29-
30 de octubre de 2015 (inédito).
2ª sessão - Os hospitais em Portugal na época moderna: reformas e
continuidades.
Laurinda Abreu
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Conteúdos Programáticos:
- Reforma dos hospitais e sua "medicalização";
- Agentes de saúde (nos hospitais e fora deles);
- Os hospitais enquanto espaços de ensino e formação;
- Os utentes dos hospitais;
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Laurinda Abreu é professora do Departamento de História da Universidade de Évora. Publicou vários estudos no campo da história da assistência e da saúde em Portugal no período moderno, área onde também tem coordenado diversos projectos de investigação. Dentre as suas publicações contam-se, em termos de livros, O poder e os pobres. As dinâmicas políticas e sociais da pobreza e da assistência em Portugal (séculos XVI-XVIII), Lisboa, Gradiva, 2014, e, com Sheard, Sally, (ed.) Hospital Life, Theory and Practice from the Medieval to the Modern, Oxford, Peter Lang, 2013. Quanto a artigos, destaca-se, “Oferta e regulação em saúde: o legado de D. Manuel I (1495-1521)”, As sete obras de misericórdia corporais. Santas Casas de Misericórdia, sécs. XVI-XVIII, Maria Marta Lobo de Araújo (coord.), Braga, Santa Casa da Misericórdia de Braga, 2018, 35-57 e “The Portuguese Hospitals under the Misericórdias’ Confraternities (16th-18th Centuries): Community or Crown Control?”, Hospitals and Communities, 1100-1960, Bonfield, Christopher; Reinarz, Jonathan; Huguet-Termes, Teresa (eds.), Oxford, Peter Lang, 2013, pp. 209-235.
3ª sessão - Hospitais, espaços e sociabilidades na Idade Moderna.
Marta Lobo
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Conteúdos Programáticos:
- A tipologia hospitalar;
- Os espaços hospitalares: a cura do corpo e a salvação da alma;
- Enfermeiros, hospitaleiros e criados;
- Os conflitos e as sociabilidades.
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Maria Marta Lobo de Araújo é doutora em História Moderna e Contemporânea pela Universidade do Minho. Atualmente, é professora Associada com Agregação do Departamento de História da mesma universidade e investigadora do Lab2PT- É ainda colaboradora do Centro de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa e membro da Academia Portuguesa de História.
Desenvolve investigação nos campos da História Social, com incidência particular na História das Misericórdias e da História Religiosa da Época Moderna. Tem integrado e dirigido projetos de investigação nacionais e internacionais e possui vários trabalhos publicados em Portugal e no estrangeiro, tendo alguns sido premiados. Destacam-se dentro da temática em estudos os seguintes trabalhos: “When a Big House Opens Its Doors: The SãoMarcos Hospital in Braga (17th-18th Centuries)” in Calatrava Escobar, Juan (coord.), La casa. Espacios domésticos, modos de habitar, Granada, Abada Editores, 2019, pp. 1471-1477; Memória e Quotidiano: as visitas e as devassas ao hospital de S. Marcos de Braga na Idade Moderna, Braga, Santa Casa da Misericórdia de Braga, 2014; Dar aos pobres em emprestar a Deus: as Misericórdias de Vila Viçosa e Ponte de Lima (séculos XVI-XVIII), Barcelos, Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa/Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, 2000.
4ª sessão - Boticas e Boticários nos hospitais portugueses da Idade Moderna.
Maria de Fátima Reis
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Conteúdos Programáticos:
- Corpo, doença e cura: profissionais da saúde;
- Formação e regulamentação do ofício de boticário;
- Boticas hospitalares: farmácia galénica, drogas e farmacopeias.​
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Maria de Fátima Reis é Doutora em História Moderna pela Universidade de Lisboa, onde é Professora Associada com Agregação na Faculdade de Letras, investigadora do Centro de História, Directora dos cursos de Artes e Humanidades e de Estudos Gerais, Directora da Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste e subdirectora da Faculdade. É Secretária-Geral da Academia Portuguesa da História, Académica Efectiva da Academia de Marinha, Membro Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Membro do Conselho Científico do Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, Membro do Comité Científico da Rede de Cooperação das Rotas Europeias do Imperador Carlos V e Delegada da Fundação para a Ciência e a Tecnologia na Aliança Internacional para a Memória do Holocausto. A investigação tem-se centrado na história da Assistência, Caridade e Saúde, na história social das elites e na história da diáspora sefardita.
Estudos sobre assistência à doença: “Medo e devoção. A «peste grande» de 1569 em Lisboa e a procissão da Saúde”, O Sebastianismo. Política, Doutrina e Mito (sécs. XVI-XIX). Colóquio. 25, 26 e 27 de Outubro de 2004. Actas, Lisboa, Academia Portuguesa da História, Edições Colibri, 2004, pp. 339-347; “Medicina e Inquisição no Brasil Colonial: heresia e repressão”, Cadernos de Estudos Sefarditas, n.º 15, Lisboa, 2016, pp. 59-70; “Rodrigo de Castro, cristão-novo, médico de corpos e almas?”, Misericórdia de Braga. Revista da Santa Casa da Misericórdia de Braga, n.º 13, Braga, Dezembro de 2017, pp. 345-358; Medicina da mulher em Portugal: discursos e profissionais do parto. Rumos da historiografia”, A escrita da história de um lado a outro do Atlântico. Organizadoras: Maria Eurydice de Barros Ribeiro e Susani Silveira Lemos França, São Paulo, Cultura Acadêmica Editora, 2018, pp. 93-103. Livro disponível em http://unesp.br/escritos/#!/noticia/28/a-escrita-da-historia-de-um-lado-a-outro-do-atlantico/.
5ª sessão - A alimentação nos hospitais portugueses da Idade Moderna
Maria Antónia Lopes
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Conteúdos Programáticos:
- A alimentação fornecida nos hospitais portugueses: tipo de alimentos;
- Quantidades processos de abastecimento e de confeção;
- Funcionários da cozinha, utensílios, horários das refeições...;
- Objetivos e dimensão curativa da comida nas instituições hospitalares.​
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Maria Antónia Lopes (lopes.mariantonia@gmail.com), Doutora em História Moderna e Contemporânea pela Universidade de Coimbra, é Professora Associada com Agregação da Faculdade de Letras dessa Universidade, onde dirige o Doutoramento em História, investigadora integrada do CHSC e colaboradora do CEIS20. A sua área de investigação é a história social e cultural de Portugal da Idade Moderna e do século XIX. É autora de livros, capítulos e artigos publicados em Portugal e no estrangeiro, coordenadora de números de revistas (Portugal e Brasil) e de obras coletivas (uma delas traduzida em Itália). Alguns livros (autoria): Pobreza, assistência e controlo social em Coimbra, 1750-1850, 2 vols., 2000. Protecção Social em Portugal na Idade Moderna, 2010. Mulheres, espaço e sociabilidade (século XVIII), 1989. Rainhas que o Povo Amou: Estefânia de Hohenzollern e Maria Pia de Saboia, 2011 e 2013. D. Fernando II, um rei avesso à política, 2013 e 2016. Sobre história dos cuidados de saúde tem vários capítulos nos dois primeiros livros indicados e em vários outros coletivos. Parte da sua produção pode ser lida em https://coimbra.academia.edu/MariaAntóniaLopes.
6ª sessão - Os hospitais: mudanças e permanências no século XIX.
António Magalhães
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Conteúdos Programáticos:
- As repercussões políticas nos hospitais;
- O tratamento aos militares nos hospitais civis;
- Os regulamentos hospitalares;
- Os projetos para a construção de noas estruturas.
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António Magalhães, doutorado em História Moderna e Contemporânea pela Universidade do Minho.
Investigador Integrado do LAB2PT - Laboratório de Paisagens, Património e Território da Universidade do Minho, integrando o grupo “Landscapes and Societies - LandS”. Atividade académica ligada ao estudo da História económica e social, nas vertentes ligadas à assistência e à pobreza, com incidência especial nos séculos XVI a XIX.
Participa regularmente em congressos e projetos coletivos sobre história económica e social, em Portugal e no estrangeiro. Participou com artigos e capítulos em obras coletivas publicadas em Portugal e Brasil.
Integrou a equipa redatorial da Portugaliae Monumenta Misericordiarum e da História da Misericórdia do Porto.
Trabalhos publicados: “A Santa Casa da Misericórdia de Viana da Foz do Lima e os enfermos militares (séculos XVI-XVIII),”in XVI COLÓQUIO DE HISTÓRIA MILITAR - O serviço de saúde militar na comemoração do IV centenário dos irmãos hospitaleiros de S. João de Deus em Portugal - Actas. Lisboa: Comissão Portuguesa de
História Militar [etc.], 2007. vol. I. p. 669-685; O hospital da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães no final do século XIX: um estudo preliminar”, in Araújo, Maria Marta Lobo de, coord., A intemporalidade da Misericórdia. As Santas Casas portuguesas: espaços e tempos, Braga, Santa Casa da Misericórdia, 2016, pp. 335-362; “Os assistidos: formas e beneficiários da actuação das misericórdias (14981910)”, in Paiva, José Pedro, coord.cient., Portugaliae Monumenta Misericordiarum, vol. 10, Lisboa, CEHR – Universidade Católica Portuguesa, 2017, p. 119-161.
7ª sessão - O hospital no Portugal de oitocentos: espaços, reformas e doentes
Alexandra Esteves
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Conteúdos Programáticos:
- O quadro legal: as reformas, as leis e as normas;
- O(s) espaço(s) hospitalar(es): continuidades e mudanças;
- Pequenos e grandes males com pouco remédio: as doenças e as epidemias;
- Os doentes;
- Os quotidianos e os objetos hospitalares.
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Alexandra Esteves é doutorada em História Contemporânea pela Universidade do Minho e é professora auxiliar com agregação. A sua atividade investigativa privilegia as áreas da História Social e da História da Assistência, em particular as matérias relacionadas com a saúde, a doença, a marginalidade, a violência e as prisões, entre os séculos XVIII e XX.
É autora, coautora e coordenadora de vários livros e capítulos de livros, bem como de dezenas de artigos científicos, incluindo sobre a instituição hospitalar, sobre a qual produziu, entre outros, os seguintes trabalhos: “Do Hospital D. Lopo de Almeida ao Hospital de Santo António”, que integra a obra Sob o Manto da Misericórdia. Contributos para a História da Santa Casa da Misericórdia do Porto, vol. II (1668-1829), publicado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, “A assistência à doença no Alto Minho oitocentista: o caso do Hospital de Nossa Senhora da Visitação de Caminha”, “Na saúde e na doença: a ação do Hospital da Misericórdia de Viana do Castelo na centúria de oitocentos e nos inícios do século XX”. Os resultados da sua investigação têm sido publicados em livros e em revistas da especialidade e apresentados em congressos nacionais e internacionais. Participa em vários projetos científicos nacionais e internacionais.
8ª sessão - Desafios da saúde no nosso século - Implicações para o
Hospital
Constantino Sakellarides
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Conteúdos Programáticos:
- Cuidados de saúde: da doença para a pessoas;
- O desafio da morbilidade múltipla e do envelhecimento;
- A integração de cuidados centrada no percurso das pessoas;
- Arquiteturas, processos e inteligência colaborativa nos sistemas de saúde;
- Implicações para o futuro dos hospitais.
Constantino T. Sakellarides Licenciado em Medicina, pela Faculdade de Medicina de Lisboa, com 16 valores (1967); Mestrado em Epidemiologia, pela Escola de Saúde Pública da Universidade do Texas, EUA (1972); Doutoramento em Saúde Pública, pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade do Texas, EUA (1975) ; Agregação em Políticas de Saúde, pela Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde Pública, Políticas de Saúde (2003); Professor Catedrático de Políticas e Administração de Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (2005)
Cargos exercidos (mais recentes): Diretor do Centro de Saúde Sofia Abecassis, Lisboa (1976-1984); Consultor para os Cuidados de Saúde Primários da OMS/Europa, Copenhaga (1981-82); Diretor Académico da Escola Andaluza de Saúde Pública, Granada (1985-87); Diretor para as Politicas e Serviços de Saúde OMS/Europa, Copenhaga (1991-95); Presidente do Conselho de Administração da ARS de Lisboa e Vale do Tejo (1996); Diretor-Geral de Saúde (Portugal, 1997-99); Fundador e primeiro coordenador do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (2000-2006);
Presidente do Conselho Científico da Escola Nacional de Saúde Pública (2004-2006); Presidente da Associação Portuguesa de Promoção para a Saúde Pública (2004-2010); Presidente da Associação Europeia de Saúde Pública (2008-2009); Diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (2007-2011); Primeiro presidente da Fundação para a Saúde – SNS (2013-2016); Consultor do Ministro da Saúde para a literacia em saúde e a integração dos cuidados (2016-2018); Presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora (2017-2018).
Distinções : The Baxter Award 1999 (European Health Care Management Association) “for an outstanding publication contributing to excellence in health care management in Europe”; Honorary Distinction 2004 (Greek Association of General Practitioners) “for his contribution to the development of Primary Health Care and General Practice in Greece”; Medalha de Ouro de Serviços Distintos, 2006, pelo Mistério da Saúde de Portugal; Primeiro sócio honorário, 2011, da Associação de Unidades de Saúde Familiar de Portugal; Sócio honorário, 2011, da Fundação do Pulmão de Portugal; Apresentador do Dr. António Arnaut, para o grau de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Coimbra (2014).
Situação atual: Professor Catedrático Jubilado da Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade Nova de Lisboa; Membro do Conselho Geral da Fundação para a Saúde – SNS; Membro da Comissão Científica da Estratégia Regional dos Açores de Combate à Pobreza e Exclusão Social - 2018-2028.
9ª sessão - Hospitais Portugueses do Presente
Carlos Valério
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Conteúdos Programáticos:
- O Hospital e o Sistema de Saúde: o Estado, o sector Privado e o sector Social;
- O Hospital na cadeia de Produção da Saúde. A montante e a jusante;
- Modelos de Gestão e a Humanização dos Hospitais;
- Os Hospitais e os Custos da Saúde.
Carlos Alberto Almeida Valério, Licenciado em Medicina e Cirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em Julho de 1977; Especialista em Medicina Geral e Familiar em 1990 e ; Especialista em Medicina Interna pela Ordem dos Médicos em 1993. Possui os Cursos de Pós-Graduação e Competência pela Ordem do Médicos: - Gestão de Unidades de Saúde, pela Universidade Católica – Lisboa 1998, e - Climatologia e Hidrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 1996
Exerceu a sua actividade Profissional no Hospital de S. João de Deus em Vila Nova de Famalicão, no Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão, no Hospital de São Marcos em Braga e na Escola de Ciências da Saúde na Universidade do Minho. Apresentou e publicou vários trabalhos na comunidade científica médica no âmbito daquelas especialidades. Publicou alguns artigos de opinião sobre Gestão e Estratégia da Saúde.
Cargos e funções desempenhados: - Diretor do Centro de Saúde de Vila Nova de Famalicão, de Fevereiro de 1994 a Março de 1996. - Diretor do Hospital de S. Marcos – Braga, de Março de 1996 a Outubro de 2002. -Presidente da Associação dos Diretores dos Hospitais do Norte de 1999 a 2002 - Integrou a Comissão Promotora e Instaladora da Escola de Ciências da Saúde (atualmente Escola de Medicina) da Universidade do Minho em 1999 e 2000, onde foi Professor Convidado de 2002 a 2012, sendo responsável/coordenador da Área Científica de Saúde Comunitária.
Atualmente faz parte do Conselho Científico do Centro Clínico Académico de Braga e é Mesário da Santa Casa da Misericórdia de Braga desde 2019.
10ª sessão - Reflexões sobre o Hospital do Futuro
Paulo Mendo
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Conteúdos Programáticos:
- O futuro dos Hospitais;
- Hospital do século XX;
- O Hospital deste século
Adalberto Paulo Fonseca Mendo Frequentou o Liceu de Alexandre Herculano, no Porto e licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tendo-se inscrito na Ordem dos Médicos em 1959 (Inscrição nº 9031) com o nome clínico Paulo Mendo.
Carreira Profissional: Em 1960 e 1961 trabalhou como contratado no serviço de Neurologia da Faculdade de Medicina (Prof. Emídio Ribeiro) no Hospital de S. João. Em 1962 ocupa um lugar de estagiário sem vencimento no serviço de Neurologia do Prof Corino de Andrade no Hospital de Sto. António onde fez toda a sua carreira a permaneceu até à sua reforma; Durante dois anos trabalhou em Marrocos ( 1963-64), no Hospital Universitário Avicenne, em Rabat, onde ele e dois colegas, um neurocirurgião e um anestesista, criaram o primeiro serviço de Neurologia e Neurocirurgia de Rabat.
Regressado ao serviço de Neurologia do Prof. Corino de Andrade, dedica-se em tempo exclusivo à nova especialidade de Neurorradiologia, tendo sido o primeiro especialista em Portugal desta disciplina e o fundador e diretor do primeiro serviço hospitalar de Neurorradiologia; Em 1976, com os concursos hospitalares (Chefe de Serviço) e da Ordem dos Médicos (especialidade de Neurologia).
Cargos Exercidos: ocupou o lugar de Diretor do Hospital Geral de Santo António, aceita o convite para Secretário de Estado da Saúde do 1º Governo Constitucional presidido pelo Dr. Mário Soares e o Dr. Armando Bacelar, como Ministro dos Assuntos Sociais, lugar que desempenhou em 1976-77.
Voltou a desempenhar o mesmo cargo de Secretário de Estado da Saúde no Governo da AD, presidido pelo Dr Pinto Balsemão em 81-83, sendo Ministros dos Assuntos Sociais o Dr Carlos Macedo e depois o Dr. Luís Barbosa e, dez anos depois, por convite do Primeiro Ministro Prof. Cavaco Silva, como Ministro da Saúde em 1993-1995.
De 1995 a 2000 foi deputado da bancada do PSD tendo passado à reforma em 2001.
11ª sessão - Programa social e encerramento
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Programa:
- Visita guiada ao Centro Interpretativo Memórias da Misericórdia de Braga e ao Hotel Vila Galé (claustros do antigo Hospital de São Marcos);
- Jantar de encerramento no Hotel Vila Galé, com entrega dos certificados de participação no curso.